Autoridades da Eritréia (África) divulgaram, recentemente, que desconhecem a prisão em massa de cristãos que um grupo de direitos humanos afirmou ter acontecido na capital Asmará. O Ministro da Informação da Eritreia, Ali Abdu, acrescentou ainda que nenhuma prisão é realizada por questões religiosas.Um relatório recente das Nações Unidas, afirma que centenas de pessoas foram presas em 2009 por causa de sua religião.Ao todo, organizações internacionais estimam que cerca de 2.800 cristãos estejam detidos por causa da sua fé, a maioria em condições terríveis.“Se alguém é preso, qual a importância de saber a que religião pertence?”, afirmou Ali à Reuters. “Se eles foram presos, tenho certeza de que cometeram um crime.”A International Christian Concern (ICC, em inglês) afirmou que 30 mulheres idosas foram presas pelas forças de segurança enquanto oravam em uma casa. A organização disse que a maioria das mulheres fazia parte da igreja Faith Mission, uma igreja evangélica com tradição na igreja metodista.A denominação tem cerca de 50 anos na Eritreia, mas se tornou alvo do governo após o surgimento de uma lei que obriga as igrejas a se registrarem.
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