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terça-feira, 13 de abril de 2010

Em memória do irmão Ayube Masih, mais um cristão perseguido!

Um dos testemunhos que marcaram o meu início com a Missão Portas Abertas foi o do paquistanês Ayub Masih. Ele ficou quase seis anos preso sob acusação de blasfêmia. Masih foi condenado à morte, seria enforcado, sofreu maus tratos e agressões na prisão.Numa entrevista após sair da prisão, Ayub Masih disse que a maior lição que aprendeu foi aceitar as difíceis circunstâncias, continuar a ser grato a Deus e pedir continuamente a Sua misericórdia. Contou ainda que alguns prisioneiros eram contra ele, mas havia outros que o tratavam como se ele fosse amigo deles. Certa vez, próximo a um festival muçulmano, eles o atacaram e tentaram matá-lo, mas Deus, o Pai, o protegeu e poupou sua vida.Lembro-me bem de que fiz campanhas de oração na igreja em prol da libertação e fortalecimento da vida do nosso irmão. Várias apelações judiciais foram negadas e a nossa igreja já sentia o irmão Ayub tão íntimo que quando não mencionávamos o seu caso nos cultos os irmãos até reclamavam. E então, em determinado domingo, eu tinha a grande notícia para dar à igreja. Quando peguei o microfone comecei dizendo: ''Irmãos, trago boas novas a respeito do irmão Ayub Masih…''. E não consegui dizer mais nada, só chorava. A igreja, no entanto, entendeu minhas lágrimas e sentiu que eram de alegria, e de repente todos começaram a aplaudir bem alto e glorificar ao Senhor. O irmão Ayub estava livre!É isto que Hebreus 13.3 nos ensina: Lembrar-se dos encarcerados e dos maltratados como se fôssemos nós mesmos ali, naquela situação. E como é bom sentir que fizemos parte desse final. Assim, não devemos nos esquecer de tantos cristãos perseguidos que estão encarcerados e isolados, longe de suas famílias porque não negaram o nome de Jesus. Lembremo-nos deles, oremos por eles.

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